Blog da Uni Diesel- Serviço Autorizado Delphi

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

O supercharger, ou compressor, tem a mesma função do Turbo: empurrar mais ar para os cilindros, mas ele executa essa tarefa de maneira diferente, sendo o ponto chave, como ele é acionado.

Diferente do turbo que reaproveita os gases do escapamento, o compressor é ligado diretamente no motor, pela polia do virabrequim, no comando de válvulas, ou em qualquer lugar que o motor possa exercer força.
A explicação do seu funcionamento tem que ser feita analisando primeiramente o tipo de compressor.
A grande sacada na escolha do modelo é a eficiência térmica, a capacidade que ele tem de comprimir o ar sem gerar calor, porque ar quente não é legal para a mistura ar/combustível. Como no turbo, também é possível usar um intercooler.
Deve-se ter em consideração a cilindrada do motor e uso do carro.

Unidades Injetoras UI UP

UI - Unidade Injetora

O sistema UI integra a bomba de alta pressão e o injetor em uma só unidade compacta para cada cilindro do motor. A UI substitui o conjunto porta-injetor dos sistemas convencionais, dispensando o uso de tubos de alta pressão, o que possibilita atingir elevados valores de pressão.
Cada unidade esta instalada no cabeçote do motor e realiza a injeção de combustível diretamente em cada cilindro. A injeção é controlada por meio de uma válvula eletromagnética de acionamento rápido, essa válvula é controlada pela unidade eletrônica de comando que determina o melhor momento e o volume adequado de combustível que será injetado para cada condição de funcionamento eficiente e seguro, que inclui funções de diagnose do sistema.



UI - Unidade de Pressão

O sistema UP é outra inovação dos sistemas de injeção eletrônica diesel. Para cada cilindro há uma bomba de alta pressão conectada diretamente a seu porta injetor. Essa bomba é acionada pelo eixo de comando do motor. Comprimindo o combustível à unidade de comando aciona eletronicamente a válvula eletromagnética, que libera a passagem do combustível sob alta pressão ao bico injetor.
O comando eletrônico, que determina a quantidade e o tempo de injeção, é precisamente calculado para cada condição de rotação e carga assegurando o melhor funcionamento do motor

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

SCR-Sistema de Redução Catalítica Arla32

O que é a tecnologia SCR para caminhões, ônibus e veículos pesados offroad? O SCR representa uma tecnologia de pós-tratamento de gases chamada Selective Catalytic Reduction (Redução Catalisadora Seletiva). Essa tecnologia requer a utilização de um reagente chamado ARLA 32 (também conhecido como AdBlue na Europa e DEF nos Estados Unidos) para reduzir quimicamente o NOx. Quase a totalidade dos fabricantes de veículos pesados decidiu utilizar essa tecnologia para se adequar à a nova legislação de emissões de NOx. Tecnologias concorrentes oferecem menores benefícios em eficiência do combustível e emissões mais altas de CO2. Dessa forma, o SCR é a solução de custo mais eficaz para se adequar aos padrões de emissões de NOx. Os principais componentes do sistema SCR são o catalisador SCR, a unidade de injeção do ARLA 32, o tanque de ARLA 32 e a unidade de controle de dosagem. O ARLA 32 é injetado no escapamento, antes do catalisador SCR e depois do motor. Aquecido no escapamento, decompõe-se em amônia e CO2. Quando o NOx reage com a amônia dentro do catalisador, as moléculas danosas de NOx no escapamento são convertidas em inofensivas moléculas de nitrogênio e água. Para o correto funcionamento do sistema SCR, certifique-se de estar usando apenas o ARLA 32 de alta qualidade, como o Air1. Reagentes de baixa qualidade, que estão contaminados com materiais estranhos, põem em risco o catalisador do seu veículo. O SCR já é uma tecnologia comprovada que já está em uso em diversos países.

A Uni Diesel já dispõe de técnicos para manutenção e revisão desse sistema Bosch Denoxtronic, Emitec , atendendo as linhas Volvo, Scânia ,Ford , Volkswagen, Iveco , Mercedes Benz , International.








sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Turbos novos, Recondicionados e conjuntos rotativos em geral


Vários modelos como
TF035
GT2056V
CT9
CT12B
CT20
 
K16
K24
K27
K27
 
HX30W
HX35W
HX35W
HX40W
 
TF035 HM
HT12-19B
GT1749

terça-feira, 2 de abril de 2013

Sistema injeção Common Rail









CRDI ou "Common Rail Direct Injection" é uma sigla utilizada para denominação de um sistema de injeção direta de combustivel diesel sob alta-pressão em motores de combustão interna, criado pela Fiat italiana e, posteriormente, desenvolvido e patenteado pela Bosch alemã, que o licenciou para vários fabricantes mundiais de veículos automotores, como Mitsubishi,Hyundai,Ford, Mercedes-Benz, Kia,Nissan e Volkswagen, entre outros.
O Common-rail é um sistema de injeção criado nos anos 90 para veículos utilitários de trabalho pesado e posteriormente adaptado para automóveis ligeiros Engeneering e posteriormente cedido para desenvolvimento à Bosch alemã.
A Fiat foi a primeira marca a comercializar um automóvel com esta tecnologia. Estreou-se em 1997 no Alfa Romeo 156, e no mesmo ano no Mercedes-Benz E 320 CDI.
Consiste numa bomba de alta pressão que fornece a pressão através de uma rampa comum a todos os injetores, o que permite fornecer uma pressão (de 1350 Bar a 1600 bar) constante de injeção, independentemente da rotação do motor, sendo o comando dos injetores e feito por válvulas magnéticas presentes na cabeça dos mesmos. A sua vantagem é um menor ruido de funcionamento, arranque a frio quase instantâneo, e uma clara melhoria de prestações e diminuição da poluição e de consumo. Atualmente é o sistema usado em quase todos os diesel.
Em 2002, a Fiat apresentou ao mundo o Common-Rail com mais pressão a nível mundial - 1800 bar e ainda com 5 múltiplas injeções com uma enorme precisão. O sistema está assim conforme a lei de gases europeia EURO4 com a vantagem de o conseguir sem filtros de partículas.
Há diferentes sistemas usados por diferentes fabricantes, mas foram todos criados pela Bosch e são equivalentes em termos de qualidade e eficácia: o "Unit Injector System" (UIS) e o "Common Rail System" (CRS).
Em ambos os sistemas, o combustível é injetado nos cilindros sob pressão muito alta. O próprio processo de injeção é controlado eletronicamente, para que seja sempre injectado o volume ideal de combustível, exatamente no momento certo. E isso garante o rendimento máximo com o mínimo consumo e níveis de emissão baixos.
No Unit Injector System (UIS), cada cilindro do motor tem um injetor individual que gera uma pressão até 2050 bar em automóveis de passageiros. O pulverizador de injeção está integrado no injetor e injeta para a câmara de combustão.
O Unit Injector System permite uma injeção precisa com durações de injeção variáveis. Este processo de injeção e a alta pressão aplicada resultam numa combustão excelente. Isso garante um rendimento mais alto, um consumo de combustível mais baixo e emissões reduzidas de ruído e de gás de escape.)
No Common Rail System, a separação da função mecânica de injeção para o sistema eletrônico, permite que um lastro de combustível sob alta pressão, até 1600 bar, fique previamente armazenado numa câmara a espera de um sinal para ser injetado nos cilindros. Ainda nesse sistema, válvulas magnéticas de alto rendimento liberam a passagem desse combustível, nos tempos de ignição, são controladas eletronicamente o que permite estabelecer o tempo de duração da injeção por cilindro, proporcionando, mais recursos para melhorar o processo de combustão.
O Common Rail System da terceira geração usa injetores piezo em linha especialmente rápidos que cortam as emissões em mais 20% e o consumo de combustível em mais 3%, enquanto também reduzem o ruído do motor.
O Electronic Diesel Control (EDC) da Bosch fornece um controlo ótimo do processo de injeção diesel em todos os momentos operacionais. O sistema analisa a informação fornecida pelos sensores do motor para calcular o melhor processo de injeção.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.